Abril 18, 2024

Adolescentes e álcool: as consequências das "mordidas expressas"

As manchetes de notícias são regularmente informadas aos jovens que chegam ao departamento de emergência pediátrica enquanto intoxicados. Em novembro passado, uma menina de 15 anos caiu em coma etílico com mais de 3 gramas deálcool por litro de sangue. Uma hora foi o suficiente para ele encontrar embriaguez.

Essas "taxas de transmissão expressas" geralmente acontecem muito rapidamente e longe de olhares indiscretos, especialmente adultos.

Além de copos de vinho e latas de cerveja, o problema vem principalmente de misturas deálcool, também chamado de "premixes", que contêm álcool forte e bebida não alcoólico. Se o adolescente não sentir o sabor do uísque ou da vodka, o aperitivo estará presente.

Mas essa hiper-alcoolização devasta a saúde dos adolescentes. Primeiro o fígado, especialmente porque aos 16 anos este órgão ainda não está maduro, mas também o cérebro. No Reino Unido e na Irlanda, o consumo excessivo de álcool tornou-se um problema de saúde pública. Com efeito, o consumo excessivo deálcool tem consequências para o jovem, bem como para os outros: acidentes rodoviários, violência, sexo desprotegido, coma alcoólico e, claro, alcoolismo.

Para acabar com este fenómeno em França, a Ministra da Saúde Roselyne Bachelot lançou em 2008 um comercial para educar os jovens sobre osálcool e mais particularmente deste modo de consumo. Em 2009, o prefeito de Paris assumiu o lançamento de uma campanha de informação.

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